terça-feira, 27 de janeiro de 2015

APRESENTAÇÃO DO LIVRO AS QUATRO BABILÔNIAS, DE MARIUS COELI


Esse livro notável é deveras relevante para compreendermos as profecias, notadamente as de Daniel e  o Apocalipse de João.Foi escrito em 1937, num dos períodos mais nefastos da Humanidade, o da Segunda Gerra Mundial, e traz um estudo profundo e inspirado que nos permite compreender muitos dos símbolos ocultos e da linguagem divina para manifestar o futuro coletivo da humanidade. Tive o prazer e a honra de conhecer MARIUS COELI ,pseudônico do engenheiro MÁRIO DE CERQUEIRA LEITE , pois ele, já falecido, era meu tio-avô. Por isso, é com especial deferência e carinho que indico o  livro aos espíritas e simpatizantes da doutrina  que desejam compreender e estudar o APOCALIPSE. Para endossar a idoneidade da obra, coloco abaixo um comentário de PASSOS LÍRIOS sobre o livro e também a opinião do ESPÍRITO EMMANUEL, grande mentor, conhecido e amado graças ao inesquecível medium CHICO XAVIER.

As Quatro Babilônias

Passos Lírio

Ninguém há, afeito a compulsar o Velho e o Novo Testamentos, que desconheça as dificuldades com que nos defrontamos na interpretação das passagens de um e de outro, algumas das quais quase inapreensíveis em seu sentido intrínseco, dado o simbolismo em que se engastam.
Nem é por outra razão que, nos domínios da exegese ou bermenêutica, proliferam livros das mais variadas escolas religiosas, em que os autores, diversificados entro si, empenham-se em dar as interpretações dos textos sagrados, ansiosos de fazer valer suas opiniões sobre as dos demais, embora nem sempre sejam precisamente exatos e felizes nos conceitos expandidos.
O fato é que o entendimento e a assimilação da Verdade (melhor diríamos de parcelas da verdade) dependem menos dos que pretendem no-la ensinar do que de nossa capacidade de apreendé-la, que varia de indivíduo para indivíduo, segundo o grau de compreensão de cada um, vale dizer, da posição evolutiva em que nos encontremos.
Todavia, depois da eclosão ostensiva e generalizada da mediunidade, dentro e fora dos domínios aspiritistas - porque todos o sabem: o mediunismo não é criação nem privatividade do Espiritismo -, alguns escritores, encarnados e desencarnados, estes como agentes, aqueles como instrumentos, hão conseguido captar as revelações de parte dos segredos da soberana Esfinge e faz faze-las chegar ao conhecimento do povo, notadamente dos estudiosos, em condições plenamente satisfatórias, sem contestação possível - tal a evidência com que no-las apresentam.
Por outro lado, nenhum de nós desconhece que, dentre os livros sagrados (assim são considerados), o Apocalipse, inserto no Novo Testamento, é um dos de mais difícil interpretação, em face da variedade e variação de imagens simbólicas de que se reveste a linguagem, eminentemente figurada ou figurativa, do famoso clarividente da Ilha de Patmos, cuja visão profêtica entrou pelos séculos e milénios, alcançando mesmo, em suas incursões no tempo e no espaço, a plenitude dos nossos dias, ou seja, dos acontecimentos hodiernos. Dir-se-ia ser, por antecipação, o Albert Einstein da cronologia dos episódios históricos de múltiplas e sucessivas idades e gerações.
Mas, houve alguém, com vinculações a conhecida crença religiosa, mas insuspeito, porque isento de paixões e preconceitos, que, assistido por Espíritos Superiores, conseguiu penetrar nos meandros sinuosos da palavra profética de João Evangelista, devassando-lhe os aspectos velados do pensamento e dando-lhes configurações perfeitamente ajustadas ao alcance do nosso entendimento, ante as interpretações razoavelmente claras com que no-las mostra e demonstra.
Esse alguém, bastante imparcial, foi Marius Coeli.
E quem lhe conceitua o livro "As Quatro Babilónias", assim em termos de grandeza e profundidade, é precisamente o Dr. Luiz Olympio Guillon Ribeiro, outro notabilissimo exegeta, capaz de comentar horas seguidas um versículo evangélico, tanta era sua erudição e perspicácia, segundo dele dizia o seu sucessor na Presidéncia da Federação Espírita Brasileira, Antônio Wantuil de Freitas.
Em duas oportunidades, referiu-se ele à obra.
Na primeira, em "Reformador" de novembro de 1939, escreveu:
"Este título é o de uma obra extraordinária, única, podemos dizer, no seu gênero, publicado há mais ou menos um ano, tendo por autor Marius Coeli, pseudónimo de ilustrado engenheiro residente em S. Paulo.
Para bem lhe expressarmos a singularidade e a importância verdadeiramente excepcional, bastar-nos-ia, talvez, declarar que ainda não víramos, e certamente não existe, tão completa, clara, lógica e concludente interpretação e explicação das profecias simbólicas do "Apocalipse", como as que se nos depararam nessa obra monumental, vinda a lume no momento oportuno, porquanto a sua divulgação se dá quando próximo vem o surto avassalador do "Anticristo", ali mostrado com todas as suas características, e ao qual se seguirá de perto a segunda descida do Cristo, Senhor do mundo, a Implantar definitivamente na Terra o seu reino.
O que há, porém, de mais relevante em "As Quatro Babilônias" é que o estudo interpretativo e a análise elucidativa dos símbolos e dos números apocalípticos não são feitos unicamente pelos textos da Revelação do Vidente de Palmos, mas mediante o confronto amplo e a conjugação segura desses textos com os das principais profecias do Antigo Testamento, notadamente as de Daniel e lsaias.
É de tal modo preciso esse confronto, ião empolgante pela sua naturalidade aquela conjugação de textos e tão numerosos os considerados, que evidente se torna não ser a obra de que tratamos fruto exclusivo do engenho, do intelecto de um homem, porque nenhum fora capaz de escrever, com semelhante cunho, em pouco mais de dois anos, um trabalho como esse que, então, demandaria, pelo menos, toda uma existência, cuja maior parte se consumiria na pesquisa e anotação dos pontos escriturísticos a serem postos em paralelo com os do "Apocalipse", tomados um a um, como complementos daqueles, ou sobre eles baseados!
Temos, pois, para nós que a de que falamos é, genuinamente, uma das grandes e das admiráveis obras mediúnicas de que se mostram pródigos os tempos atuais, pela razão mesma de serem esses tempos os em que, segundo as previsões evangélicas, as faculdades medianímicas alcançariam portentoso desenvolvimento, que outra coisa não quiseram tais previsões exprimir, referindo-se à época em que os velhos teriam sonhos, visões as crianças e os mancebos profetizariam, ato.
Depois de estudar meticulosamente, nas páginas proféticas do "Apocalipse", orientado pelas narrativas simbólicas das Escrituras, a formação. o engrandecimento e a queda de três das Babilónias constantes dessa revelação, Marius Coeli faz o mesmo com relação à Quarta e última, a que aí está, patenteando aos olhos, até dos que ainda não os tenham de ver claro, a série doa acontecimentos tremendos e fulminantes que se vão daqui por diante desenrolar e que chegarão aos primeiros anos do terceiro milénio, que se assinalará pela constituição ostensiva da verdadeira Igreja Universal do Cristo. Comprovando, com surpreendente precisão, a realização exala das profecias nos séculos já decorridos desde muito antes de iniciar-se a era atual, "As Quatro Babilônias” dissipa as obscuridades do simbolismo usado no "Apocalipse", e o cenário dos formidáveis sucessos que vão desenrolar-se no palco do mundo se apresenta às vistas assombradas de quem lhe perlustra as páginas, marcando o encerramento de um dos grandes períodos da evolução humana, com o aniquilamento final da "Besta", e a abertura de uma nova fase da mesma evolução. E tudo em conformidade perfeita com as palavras, também proféticas, de Jesus, conservadas nos Evangelhos, anunciando o fim do mundo do erro e da mentira, caracterizado pela "Implantação da desolação no lugar santo", o advento do novo mundo, o do Cristianismo em espírito o verdade."
Na segunda oportunidade, em "Reformador" de janeiro de 1940, ressalta o Dr. Guillon Ribeiro o que disse, acrescentando outros tópicos, com o escopo de divulgar uma mensagem dada por Emmanuel, comprobatória dos termos da sua conceituação anteriormente expandida.
Vamos, ainda agora, às suas palavras:
"Tão surpreendente se nos antolhou a maneira racional por que o autor de "As Quatro Babilónias" conseguiu varar a obscuridade profunda do estranho e formidável simbolismo de que se serviu o Vidente de Palmos, para descrever a sua visão profética, tão ingente se nos patenteou o esforço que esse deslindamento da narrativa apocalíptica demandava, tão superior às possibilidades restritas de uma inteligência humana, ainda que das mais potentes o melhor aparelhadas, que não trepidamos em qualificar como de natureza essencialmente mediúnica o trabalho de Marius Coeli. (... )
Pois bem, digamos agora por que recordamos hoje o que expandamos há dois meses acerca da obra magistral daquele devotado irmão nosso que, chegado o momento predeterminado do Alto, soube constituir-se maleável instrumento pelo qual as vozes do céu houveram por bem tornar compreensível ao homem, ao soar a hora do cumprimento integral das profecias ali contidas, uma das partes mais notáveis das sagradas Escrituras e de cuja significação o entendimento humano ainda não pudera assenhorear-se.
É que tivemos a satisfação viva de ver confirmados, pelo grande Espírito Emmanuel, em mensagem de 2 do mês corrente, transmitida na presença de um dos nossos companheiros, o Vice - Presidente da Federação, por via do excelente médium Francisco Xavier, os conceitos que emitíramos com relação à obra de que tratamos, ao seu gênero, à sua significação e à razão de ser da sua inspiração neste instante amargurado que a humanidade está vivendo." (... )
"Meus amigos, Deus vos conceda muita paz.
Pobre servo de Jesus, não vos venho trazer a palavra de sabedoria, mas a da cooperação fraterna, em sua misericórdia, para o estudo de nossas expressões evolutivas, em caminho da espiritualidade luminosa.
Quero referir-me ao vosso desejo de nossa manifestação sobre "As Quatro Bebilônias", repositório de numerosas elucidações oriundas do Alto, isto é, do plano divino, de cujo reservatório de verdades emanou o pensamento profundo dessa obra. Não só o instrumento humano o falível contribuiu para esse evento, grande número de enviados cooperou na exposição desse trabalho sadio, dando curso às mais sublimes Inspirações. Nem mesmo um cérebro perecível poderia avançar tanto nesse caminho de concepções, tão-somente com a pobreza das possibilidades materiais. Somente o Espírito, apreendendo a luz divina, percorrendo a estrada dos acontecimentos e perquirindo a sagrada semeadura, nos tempos mais remotos, poderia realizar esse esforço, trazendo ao conhecimento humano a chave da revelação, nas suas características universalistas.
Podemos adiantar ainda que, nos planos espirituais mais próximos da Terra se organizam núcleos devotados ao bem e à verdade, sob a égide do Senhor, de maneira a preparar-se a mentalidade evangélica esperada para o milenio futuro, depois de grande ceifa em que o orbe terá de renovar os seus caracteres. É natural que esses núcleos de entidades amorosas e sábias se aproximem das coletividades que já conseguiram realizar as melhores edificações no terreno definitivo da construção espiritual. A Europa, nas suas expressões de decadência, não conseguiria receber semelhantes vibrações. Numa hora destas, em que o Velho Mundo ouve, amargurado, os mais dolorosos ais do Apocalipse.
É por essa razão que os Espíritos do bem e da sabedoria buscam a América, para continuação da tarefa sagrada e, muito particularmente, o Brasil, dentro da sua incontestável missão de difundir o Evangelho pelo mundo, de modo a edificar-se o homem do futuro nas mais consoladoras verdades celestiais.
E faz-se preciso notar que para um esforço dessa natureza o plano invisível não requisitou as forças que o servem ostensivamente; chamou ao testemunho o missionário despreocupado dos fenômenos, para a demonstração da essência dos ensinos, buscando-o nos templos de outra ordem, onde a verdade relativa se há fechado muita vez na sombra do dogmatismo, pelas imposições do sacerdócio que, em todos os tempos, eliminou as mais belas florações do profetismo.
Associamo-nos às vossas alegrias recebendo essa dádiva de confortadoras e decisivas revelações, que se destinam à demonstração da linha sagrada e universalista do progresso do mundo, sob o olhar misericordioso Daquele cujas palavras são amor e vida e jamais passarão.
Fazendo a nossa reverência espiritual aos elevados mentores que inspiraram esse esforço, desejamos-vos a paz de Deus, esperando que sua bênção de amor conforte as nossas almas o esclareça os nossos corações.

Emmanuel

Será necessário dizermos algo sobre o nome de quem subscreve esta mensagem? Mais do que quaisquer palavras nossas, falam por si mesmas as suas notáveis e maravilhosas obras, do conhecimento, hadiornamente, não só dos espiritistas brasileiros, como tembém de milhares de confrades de países de outros continentes, todas exaltando as excelências do Cristianismo e interpretando-lhe os ensinamentos, à luz da Terceira Revelação.
Emmanuel, incontestavelmente um dos maiores exegetas das letras sagradas do Mundo Maior, desvelado Nume Tutelar da Alta Espiritualidade, dispensa comentários, e não seremos nós que teremos a veleidade de fazê-los... Dizer o quê? Está dito tudo!

REFORMADOR, FEVEREIRO, 1979

Link para baixar o livro  As 4 Babilonias:

http://www.4shared.com/office/5XdipLS_/AS_QUATRO_BABILONIAS.html

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

BOKO HARAM E O APOCALIPSE

Sabem aquele ditado onde se diz que uma imagem vale mais do que mil palavras? Bem, é verdade. E diante das barbáries que vêm sido praticadas na Nigéria, genocídios infames, destuição de vilas inteiras, mortes vergonhosas de homens, mulheres e crianças, crimes nefastos contra a Humanidade, não pude deixar de me lembrar de um trecho do APOCALIPSE, cujo teor reproduzo abaixo. Leiam o texto e depois olhem a imagem do exército do BOKO HARAM... Concordando ou não comigo, comentem, ok? Gosto de saber as opiniões dos amigos, mesmo quando são diferentes da minha, pois somente comparando  as diferenças é que sse pode  construir um aprendizado sadio.

"E o parecer dos gafanhotos( notem que gafanhotos representam uma consciencia coletiva, um grupo, que agem por um pensamento instintivo em comum.O que um faz, todos fazem, sem autocrítica, movidos pelo instinto...Também traz a conotação de praga, detruição coletiva, pois onde passa uma nuvem de gafanhoto a vegetação não sobrevive...) era semelhante ao de cavalos aparelhados para a guerra; e sobre as suas cabeças havia umas como coroas semelhantes ao ouro (1); e os seus rostos eram como rostos de homens (2).E tinham cabelos como cabelos de mulheres (3)-(o véu islâmico é aqui está como o usado pelas mulheres chama-se "niqab" e deixa apenas os olhos descobertos...)e os seus dentes eram como de leões(4).E tinham couraças como couraças de ferro (5) e o ruído das suas asas era como o ruído de carros, quando muitos cavalos correm ao combate.(asas pode ser um veículo condutor, não é?Como um "jeep" de combate...)E tinham caudas semelhantes às dos escorpiões,(6) e aguilhões nas suas caudas; e o seu poder era para danificar os homens por cinco meses.E tinham sobre si rei, o anjo do abismo; em hebreu era o seu nome Abadom, e em grego Apoliom.(Apoliom significa “Destruidor” e é apresentado como o nome do “anjo do abismo”. Mesmo a destruição é um poder que está sob a Lei Divina... Mas é a vontade dos homens, e não de Deus, que escolhe as trevas ou a luz... Destruir ou edificar.O anjo do abismo, das trevas inferiores, do Umbral portanto,  está vigilante sobre eles e fará com que prestem contas pelos seus atos ... No versiculo  1 diz que "foi lhe dada a chave do poço do abismo".Olhando palavras como estas, "destruidor", "abismo", sem uma análise mais profunda poderíamos  concluir  que elas fazem referência a Satanás , o ou a algum de seus "seguidores". Mas não é isso que significa, já que vemos esse "anjo do abismo" em apocalipse 20:1-vem do céu para prender Satanás( E vi descer do céu um anjo,que tem a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão.Ele prendeu o dragão, a antiga Serpente,que é o diabo e Satanás e o prendeu por mil anos.)Então Abadom é um anjo  ou um grupo angélico a serviço de Deus. Ele  é um espírito do "alto escalão",ou um grupo deles, que tem a chave do "abismo",palavra apocalíptica que simboliza o Umbral.Abadom é quem irá segurar durante os derradeiros momentos do Apocalipse os espíritos inferiores, cuja coletividade recebe o nome de Satanás, para que párem de reeencarnar durante um período na Terra...Apocalipse 9:6-11